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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Minhas 20 músicas preferidas - Bom gosto musical - André Abujamra

Minhas 20 músicas favoritas do 
André Abujamra :

O Mundo

O Homem Bruxa

Eu Tô Voando

Segredos da Levitação

Alma não tem cor

Juvenar

Imaginação

Espelho do Tempo

SóSereiSeuSeForSó

Mendigo

Maria Ines

Lexotan

O Infinito de Pé

Zoo

Mediócritas

Magia do Vento

Elevador

O Amor é difícil

50

Curriculum

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André Abujamra / Karnak


                    https://www.letras.mus.br/andre-abujamra/
               https://www.last.fm/pt/music/Karnak
                  https://www.vagalume.com.br/karnak/

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André Abujamra

  Data de nascimento de André Abujamra: 15-05-1965 
Local de nascimento: (Brasil / São Paulo / São Paulo)
Atualizado em: 23-02-2017

Biografia
André Cibelli Abujamra (São Paulo SP 1965). Compositor, cantor, multi-instrumentista, ator, produtor. Filho do ator e diretor Antônio Abujamra, começa a estudar música aos 3 anos de idade. Nas aulas de piano, porém, não se contenta em tocar as peças tal como estão escritas, interpretando-as de forma bastante pessoal e compondo suas próprias canções. Na adolescência, participa das bandas Capim Gordura e Muscad Xalote, esta formada quando ingressa no curso de música da Faculdade de Artes Alcântara Machado (Faam). Em 1986, tocando teclados e guitarra, forma com Maurício Pereira (voz e saxofone) a dupla Os Mulheres Negras, "a terceira menor big band do mundo". E grava dois LPs: Música Serve para Isso (1988) e Música e Ciência (1990), marcados pelo humor e experimentalismo. Com a dissolução do grupo, cria em 1992 a banda Karnak, formada por 12 homens, um cachorro, dois atores e uma dançarina do ventre. Com a banda lança os discos Karnak (1995), Universo Umbigo (1997), Estamos Adorando Tóquio (2000) e Os Piratas do Karnak - Ao Vivo (2003). Ainda nos anos 1990, André atua como baixista na banda Vexame (1990-1999), ao lado da atriz e cantora Marisa Orth e do compositor Fernando Salem, que resgata o repertório brega em shows de forte carga cênica. Inicia carreira solo nos anos 2000, gravando os discos independentes O Infinito de Pé (2004), Retransformafrikando (2007) e Mafaro (2010). Segue tocando com o Karnak, de tempos em tempos, e também com as bandas Gork e Okê Arô.

Compõe a trilha de mais de 20 filmes, entre eles o curta-metragem As Rosas Não Calam (1992), de Anna Muylaert, vencedor do Kikito de melhor trilha sonora, e os longas Carlota Joaquina (1995), de Carla Camuratti, Os Matadores (1997) e Ação entre Amigos (1998), ambos de Beto Brant, Bicho de Sete Cabeças (2000), de Laís Bodanzky, O Caminho das Nuvens (2003), de Vicente Amorim, e Carandiru (2003), de Hector Babenco, além do mexicano Vocês Inocentes (2004), de Luis Mandoki. Também compõe para teatro, TV, dança, publicidade e espetáculos diversos, como a ópera infantil História do Meio do Mundo (2005).

Como produtor, assina os discos Vexame (1992), da banda homônima; Tem mas Acabou (1996), da banda mineira Pato Fu, que grava sua Capetão 66.6 FM, em parceria com João Ulhoa; e é coprodutor, com Gilberto Assis, do disco Com Defeito de Fabricação (1998), de Tom Zé.

Trabalha como ator em cinema, TV, teatro e publicidade. No longa Durval Discos (2002), dirigido por Anna Muylaert, interpreta o DJ Fat Marley, pseudônimo com que grava dois discos de música eletrônica. Entre outros filmes, atua em Sábado (1995) e Boleiros (1998), ambos de Ugo Giorgetti, e Como Fazer um Filme de Amor (2004), de José Roberto Torero.

Tem canções interpretadas por vários artistas, a exemplo de Coral da Escandinávia, parceria com Moska, pelo Inimigos do Rei, em 1990; Alma Não Tem Cor (1995), por Chico César; Pobre Deus, com Mattoli, gravada por ele e Mônica Salmaso, no disco Balanço Bom É Coisa Rara, de 1997; O Mundo, no disco Vagabundo (2004), por Ney Matogrosso e a banda Pedro Luís e a Parede; e Espinho na Roseira, gravada por Vanessa Longoni no CD A Mulher de Oslo (2008).

Análise
"Criança, cachorro e velhinha são muito mais legais do que a gente."1 A frase de André Abujamra indica o propósito de seu trabalho: buscar a verdade na simplicidade. Daí o lado infantil (mas não infantiloide) de suas composições, como ele mesmo procura ressaltar. É com certo olhar de criança que ele descreve, por exemplo, o que vê do alto do céu, na canção Eu Tô Voando: "Eu tô vendo um piolho, uma pulga / Eu tô vendo um cachorro coçando / Eu tô vendo um vendaval gigante / Eu tô vendo o cabrito mamando". A essas imagens singelas, que brincam com as diferenças de escala, ele soma outras mais sérias e profundas, que sem abrir mão da simplicidade apontam as contradições do ser humano: "Eu tô vendo muita confusão / Homem briga por religião / Eu tô vendo santo respirar / Na igreja católica / Eu tô vendo o pai de santo ali / Eu tô vendo o laminha sorrir / Eu tô vendo o rabino pensando / Como as coisas podem existir".

Esse olhar infantil é reforçado pelo humor de suas letras, que brincam com as palavras e empregam, muitas vezes, rimas inusitadas. "O mundo é uma esfiha de carne / Tem nego do Zâmbia / Tem negro do Zaire", afirma, na canção O Mundo. Em Velho do Metrô, ele deturpa a prosódia em prol da sonoridade: "Que será que o velho pensa no metrô / O que será que o nenê pensa no berçô". A subordinação do som das palavras à sua musicalidade também está por trás do davadara, pseudoidioma que ele define como uma mistura de javanês, russo, árabe e outras línguas. A canção country Inalabama é composta integralmente nesse idioma. Conta a história de um russo que vai para o Alabama em 1913 e encontra com o diabo num cabaré. O único trecho inteligível da letra é o primeiro verso do refrão, em inglês: "In Alabama".

Apesar de singular, o humor de Abujamra não lhe é exclusivo. Trata-se, antes, de uma característica compartilhada por diversos artistas e bandas de São Paulo e cultivada por ele desde a época de Os Mulheres Negras. Surgida na esteira do movimento conhecido como vanguarda paulista, a dupla Os Mulheres Negras reúne musicalidade, teatralidade e bom humor - sem, com isso, fazer piada musicada. Tais características, igualmente presentes em bandas paulistanas como Premeditando o Breque, Rumo e Língua de Trapo, são preservadas no Karnak e nos trabalhos solo de Abujamra, em que a performance tem tanta importância quanto a música.

Seu trabalho se caracteriza ainda pela grande abertura para o novo. "A gente tem que 'destribificar' a cabeça, entrar em outras tribos, e escutar muita coisa."2 Partindo desse princípio, Abujamra constrói uma carreira marcada pela mistura de todo tipo de música, "sem preconceitos". No Mulheres Negras, essa fusão se dá por meio da colagem de diferentes gêneros e estilos, com citações que vão de Beatles a Peppino di Capri. A canção Milho, por exemplo, é uma moda de viola que se transforma em rock'n'roll; em Cabeludas, a ciranda Sambalelê é citada incidentalmente em ritmo de ska; Só Quero um Xodó traz uma releitura eletrônica do forró de Dominguinhos. No Karnak, Abujamra amplia suas referências para o mundo todo, incorporando influências do Leste Europeu, da África e do Nordeste brasileiro, sem aderir ao rótulo de world music.

Outra marca de Abujamra é o experimentalismo. Já na época de Os Mulheres Negras, incorpora a seu trabalho modernos equipamentos eletrônicos, como sampler, sequencer, sintetizador e bateria eletrônica, tendência que se aprofunda no decorrer dos anos. No espetáculo de 2010, Mafaro, aprofunda a relação com a visualidade, que já vinha desenvolvendo na Okê Arô, banda audiovisual que mistura tradições brasileiras à música africana. Em Mafaro, a música é sincronizada com um longa-metragem de 57 minutos, uma colagem de imagens dirigida e produzida pelo próprio Abujamra, em parceria com Giuliano Scandiuzi. Misto de filme e show, traz um novo conceito de espetáculo, que reflete o mundo em retalhos da internet.


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Live da Pandemia:


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O Livro Multicolorido de Karnak
Durante o ano de 2004, a banda Karnak, resolve se reunir mais uma vez para realizar uma ultima turne secreta pela China.


Karnak no Bem Brasil (ano:2000)
Apresentação do Karnak no programa da TV Cultura, gravado no SESC Interlagos no ano 2000.


Provocações - André Abujamra
Filho do apresentador Antônio Abujamra, o músico, compositor, multi-instrumentista, diretor e ator André Abujamra comenta sua relação com os sons: “a única coisa que me cura os males da alma é o som, o barulho. Qualquer som para mim é música”.

Ensaio | André Abujamra | 25/10/2015
Neste programa André Abujamra fala do lançamento do seu mais recebte CD "O Homem Bruxa". Apresenta músicas dos seus trabalhos anteriores e de forma divertida relembra o tempo em que estudou na ECA e que foi cantor de ópera. Momentos de muitos sentimentos são as recordações de seu pai Antonio Abujamra e sua mãe Belinha ambos falecidos.

André Abujamra - A Máquina (Completo - 11/10/2016)
André Abujamra foi capturado pela #AMáquina no dia 11/10/2016! Confira aqui a entrevista completa com Fabrício Carpinejar.

Entrevista Mulheres Negras - Jô Soares em 1988 - HD - VERSÃO COMPLETA
Os Mulheres Negras era formado por dois homens brancos. Os paulistas André Abujamra (voz, guitarra e teclados) e Maurício Pereira (voz e sax) costumavam apresentar-se com sobretudos e chapéus-coco de palha, e se autodenominavam "a terceira menor big band do mundo". A música era feita com letras irreverentes e equipamentos eletrônicos (samplers, sintetizadores e bateria eletrônica) que os faziam soar como uma orquestra. Mistura de gêneros, paródia, tecnologia e humor, reinterpretando um universo de chavões pop. André e Maurício se conheceram em 1984, durante um curso de percussão africana. Formaram o Mulheres no ano seguinte. Foram tidos como representantes da vanguarda paulista dos anos 70, ao lado de Premeditando o Breque e Grupo Rumo. Unidos, mostraram sua música em vários shows no circuito alternativo de São Paulo. As apresentações performáticas e improvisadas caíram nas graças de um público que sabia suas músicas de cor antes mesmo de serem gravadas em vinil. O primeiro disco, "Música e Ciência" (1988), abrangia funk, lambada, baião, punk e bossa nova em letras recheadas de referências aos Beatles, Villa-Lobos e Peppino di Capri, entre outros, e tinha como marca registrada o humor. Nesse meio tempo, André Abujamra, filho do diretor de teatro Antônio Abujamra, compôs trilhas sonoras para teatro e televisão. No segundo disco, "Música Serve Para Isso" (1990), as piadas e gags foram suavizadas, refrões foram criados e mais ritmo acrescentado, numa tentativa de apresentar um modelo mais radiofônico. Em 1991, cada um foi para um lado, sem mágoas ou rancores aparentes. Tanto que a despedida foi motivo para um show.
Em 2005 seus discos foram relançados em CD, em outubro de 2010 fizeram seu retorno oficial em Curitiba, para o aniversário de 12 anos do Programa de rádio Radiocaos.


André Abujamra - Morning Show - edição completa - 07/10/15

O multi-instrumentista André Abujamra participou do Morning Show desta quarta-feira (07) para dar detalhes de seu novo trabalho, "O Homem Bruxa". O trabalho foi disponibilizado em streaming, download gratuito e disco de vinil.

Bamba Jam ao vivo com André Abujamra e Fernando Salém
Dia 7 de dezembro, quarta-feira às 16h, a Cultura Brasil apresentará - ao vivo - o Bamba Jam Especial, com Jai Mahal e os convidados André Abujamra e Fernando Salém

Os Mulheres Negras - Programa Ensaio (1990)


Os Mulheres Negras no Estúdio Showlivre 2012 - Apresentação na íntegra
Os Mulheres Negras é o destaque do Estúdio Showlivre transmitido ao vivo no dia 22 de maio de 2012.

#Confira a playlist com os clipes em HD da banda Os Mulheres Negras no Showlivre: http://bit.ly/1fhgJDk


Perfil:
Mauricio Pereira e André Abujamra voltam à estrada de uma vez com Os Mulheres Negras, aquela que, nos anos 80 do século XX, se intitulava "a terceira menor big band do mundo".

Eles já vêm ensaiando essa volta há algum tempo, mas agora ela começa de vez. A banda, que com sua música, sua teatralidade e sua abordagem não convencional de instrumentos convencionais ou não, atraiu uma legião de fãs nos anos 80 e início dos 90, reaparece turbinada pelas experiências individuais da dupla.

Os Mulheres Negras 30 anos - Ao vivo no CCSP (24/10/2015)
Show de comemoração dos 30 anos da terceira menor big band do mundo no Centro Cultural São Paulo (24/10/2015).

Os Mulheres Negras - Show no Masp SP - 06/01/1990


TEDxESPM - André Abujamra - O Infinito de Pé
É um músico paulistano nerd, veterano das bandas Os Mulheres Negras e Karnak. Seus arranjos multiculturais e suas letras nonsense estão cheios de insights inesperados, na linha "preste atenção nas coisas que não chamam atenção".

Mais sobre o TED e TEDx:

TED / TEDx Talks - Minerando conhecimento humano


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Entrevista no Rolling Stone: http://rollingstone.uol.com.br/noticia/desajustado-andre-abujamra-desafia-chatice-em-io-homem-bruxai 



Entrevista em 2013:


Entrevista com André Abujamra

Cantor, compositor, multinstrumentista, diretor e ator, André Abujamra é sincrético por excelência e sua obra é a perfeita tradução das inúmeras referências em que se inspira. Nasceu artista e se aprofundou nos estudos da música ao longo da vida desde tenra idade. É filho de Antônio Abujamra, importante ator e diretor brasileiro, a quem acompanhava ainda neném da coxia, enquanto sua mãe o amamentava. Teve o início de sua carreira profissional de músico revisitado em 2013, com o lançamento do documentário “Música serve pra isso – Uma história dos Mulheres Negras (de Bel Bechara e Sandro Serpa), banda autointitulada “a terceira menorbig band do mundo”. Nela, dividia os vocais e as composições com Maurício Pereira, saxofonista, tocando guitarra, teclado e bateria eletrônica. Os dois discos que lançaram, “Música e ciência” (1988) e “Música serve pra isso” (1990), transpiram uma inventividade ímpar na mistura de referências que vão da música clássica ao rock, passando por todo o resto. Fora de catálogo (até quando?) e vendidos a peso de ouro em sites de leilão e sebos, são bricolagens musicais antropofágicas com intenções pop que fotografam o tempo no qual foram produzidas. No entanto, são obras que se mantêm frescas e relevantes. Desde então, André fundou os grupos Karnak, do sucesso “Alma não tem cor”; Fat Marley; e Gork, além de ter lançado discos solo e composto várias trilhas sonoras para o teatro, o cinema e a televisão – inclusive o tema de abertura do programa infantil “Castelo Rá-Tim-Bum”, produzido pela TV Cultura entre 1994 e 1997. Sua mais recente incursão como ator foi na televisão, como Mestre Cursino no remake da telenovela “Saramandaia”; e no programa “Abusando”, no qual encarna o personagem Andrei Lovborg e fala russo, exibido às terças-feiras no Canal Brasil à meia noite. O russo arcaico embromado que é falado no programa também foi usado em “Família Lovborg”, espetáculo teatral do qual foi diretor musical e artístico, arranjador, videomaker, pianista e ator. Contudo, se define como músico, e é desta arte que fala quando peço para que imagine o futuro de sua profissão. “Música é que nem vento... A gente sabe que existe, mas ninguém vê. O som não acaba, a música não acaba... O futuro é infinito para a minha música.” E ela segue reverberando. O mural de imagens de André Abujamra é composto, em sentido horário, por: foto de Tom B para o disco “Tomorow tecnik” (2012), do Gork; caricatura d’Os Mulheres Negras por Pena Schmidt; foto de Eduardo Barcellos para o disco “Mafaro” (2010), de André Abujamra.

1.  Quais os primeiros contatos que você se lembra de ter tido com a arte como espectador(a)?

Minha mãe me dava leite no peito na coxia do teatro. Aí foi a primeira. Depois, aos três anos de idade meu pai me levou para a escolinha de música.

2.  Qual a sua formação?

Estudei música a vida inteira... Fiz o terceiro colegial nos EUA e lá também estudava música... Na volta, fiz 12 anos de composição e regência... Sou músico. (risos)

3.  Quando e como lhe ocorreu ser artista? Houve um momento no qual esta foi uma intenção clara ou foi algo que aconteceu?

Isso vem da barriga da minha mãe... Nasci músico.

4.  Você pode nos contar um pouco da sua carreira?

Eu comecei cedo... Aos cinco anos já tocava piano em publico, aos vinte e três montei Os Mulheres Negras, depois o Karnak, depois o Fat Marley, depois vieram os meus CDs solo... E fiz muita trilha de teatro, cinema e televisão.

5.  Quais artistas lhe influenciaram?

Essa banda (Les Luthiers) argentina:  http://www.lesluthiers.com
Esse maestro (Spike Jones) da década de 50: http://pt.wikipedia.org/wiki/Spike_Jones.(Ígor) Stravinsky: http://www.youtube.com/watch?v=5tGA6bpscj8
(Serguei) Prokovief: http://www.youtube.com/watch?v=8ZqKWNyjuHE
Hermeto (Pascoal)http://www.hermetopascoal.com.br. 

6.  Quando passou a se considerar profissional?

Desde que nasci... Sou artista antes de ser.

7.  Qual era a ideia que você tinha da profissão antes de exercê-la?

Impossível responder a essa pergunta. (risos)

8.  Qual é a ideia que você tem da profissão hoje que a exerce?

Hoje sou ator e diretor, além de músico... Ser artista no Brasil é bem difícil, assim como qualquer outra profissão.

9.  Como é o seu dia de trabalho?

Eu trabalho todo tempo... Crio o tempo todo... Mesmo no silêncio eu estou inventando... Eu vivo de Ventar, IN-VENTAR.

10.  Seu trabalho foi beneficiado com a internet e as redes sociais? Como?

Meu Facebok de artista está crescendo, meu Twitter está aumentando para quarenta mil seguidores, e meu ReverbNation está bombando... Claro que me ajuda.

11.  É possível pagar as contas tendo a arte como ofício? Como você faz?

Eu lavo, passo e cozinho em arte... Eu nunca fiz nada sem ser arte... Casei quatro vezes, várias pensões... E sempre consegui (dificilmente) sobreviver.

12.  Como você acredita que será o futuro da sua profissão?

Música é que nem vento... A gente sabe que existe, mas ninguém vê. O som não acaba, a música não acaba... O futuro é infinito para a minha música.

13.  Fale sobre o que você gostaria do seu trabalho, mas nunca lhe perguntam.

Quando você vai ao médico, paga a consulta... Quando você vai à padaria e come o pão, paga por ele... A música ninguém paga mais, e ninguém vive sem... Acho que um dia as pessoas deveriam pensar sobre isso. Eu não sou contra baixar musica não, mas acho que a tecnologia poderia nos ajudar no futuro. Sei lá, alguma empresa de telefonia eletronicamente pagar para o artista alguma coisa.

Reportagem 2015:


'Meu pai foi um mago, um grande bruxo', diz André Abujamra
GABRIELA SÁ PESSOA - DE SÃO PAULO - 28/04/2015 16h31

Um dos grandes nomes de sua geração no teatro brasileiro, o ator e diretor Antônio Abujamra morreu aos 82 anos madrugada desta terça-feira (28).
O músico André Abujamra –filho mais novo de Antônio e Cibelia, irmão de Alexandre– falou à Folha por telefone sobre as lembranças do pai. Leia seu depoimento.

Meu pai é mais do que um pai. Ele foi um mestre para muita gente. É óbvio que eu, meu irmão, os netos e filhos, a gente fica muito triste neste momento. Mas é como meu filho mais velho falou: a gente tem orgulho. É uma mistura de tristeza e orgulho ser filho de Antônio Abujamra, um ícone para os filhos, para o teatro e para a arte do Brasil.
É um momento muito delicado, mas ao mesmo tempo bonito, saber que meu pai era uma pessoa tão querida, tão amável. Ele foi um provocador. Um cara que provocou muitas coisas no Brasil como artista. A primeira frase que lembro que ele falou para mim foi: "A vida é sua, estrague-a como quiser".
Aos 15 anos, ele me levou ao cinema para ver "Como Era Gostoso o Meu Francês" [filme de Nelson Pereira dos Santos de 1971]. Eu disse: "Pai, isso é filme para trazer um filho?" Ele sempre foi um grande mago, um grande professor. Um grande bruxo. É quase como ganhar na Mega-Sena ser filho do Antônio Abujamra.
Meu pai falava para eu ler, e eu não lia. Meu jeito de ser artista, apesar de ser filho do Abuzão, é diferente do dele. Só o fato de nascer na minha casa já me fez por osmose ser artista, no sentido de ver o mundo, tornar visíveis as coisas invisíveis. Acho que é essa a lição que ele me deu: tornar visíveis as coisas invisíveis.
Ele sempre foi um artista. A educação que ele me deu sempre foi lúdica, uma educação de artista para artista. Era impossível ver o Antônio Abujamra só como o meu pai. Eu o via como um diretor de tantas coisas belas, como um criador, um cara que fazia Shakespeare só com mulheres.
Ele morreu que nem um passarinho. A gente perdeu minha mãe [Cibélia] faz dois anos. Desde então, o meu pai não estava muito feliz, andava meio triste. Claro, ele é um filósofo, continuou trabalhando. Realmente, ele faleceu que nem um passarinho. Era para ter ido desse jeito, mesmo. Quem dera eu consiga morrer assim.
Falei com ele ontem, pela última vez, ao telefone. Ele estava em uma fase muito carinhosa. No domingo [26] foi aniversário do meu irmão. Fomos comemorar, almoçamos todos juntos. Foi uma despedida muito bonita. É isso. É duro, mas é isso. É complexo perder um pai da magnitude de Antônio Abujamra.
Ele andava mais quietinho ultimamente, no apartamento dele, fazendo provocações. A gente ia visitá-lo e ele estava sempre conversando com as árvores. Sempre foi poeta, sempre foi filósofo. Sempre foi uma coisa lúdica, um cara que precisava mostrar algo para a humanidade e para os artistas. Ele sempre via as coisas de ponta cabeça e sempre foi um provocador, no sentido de fazer as pessoas sempre mudarem a cabeça para conseguir viver, ver a vida. Para conseguir flutuar, levitar um pouco. E deixar de ver as coisas com tanto peso.
Lanço agora o disco "O Homem Bruxa", completamente em homenagem ao meu pai. De certa forma, foi uma coisa premonitória minha. O álbum é completamente para ele, por causa dele. De certa forma, é um presente.

Pacóvios Entrevista - André Abujamra (2017):

Rádio Brasil Atual
André Abujamra canta música inédita, ao vivo, na Hora do Rango

Unisinos.FM
Blá Blá Blá | André Abujamra | O Homem Bruxa



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Outros Personagens do Bom Gosto Musical:

Minhas 20 músicas preferidas - Bom gosto musical - Introdução - Índice




Especial: É tudo um assunto só!

Outro dia discutindo sobre as manifestações do dia 15, sobre crise do governo e a corrupção da Petrobrás eu perguntei a ele se tinha acompanhado a CPI da Dívida Pública. Então ele me respondeu: Eu lá estou falando de CPI?! Não me lembro de ter falado de CPI nenhuma! Estou falando da roubalheira... A minha intenção era dizer que apesar de ter durado mais de 9 meses e de ter uma importância ímpar nas finanças do país, a nossa grande mídia pouco citou que houve a CPI e a maioria da população ficou sem saber dela e do assunto... Portanto não quis fugir do assunto... é o mesmo assunto: é a política, é a mídia, é a corrupção, são as eleições, é a Petrobras, a auditoria da dívida pública, democracia, a falta de educação, falta de politização, compra de votos, proprina, reforma política, redemocratização da mídia, a Vale, o caso Equador, os Bancos, o mercado de notícias, o mensalão, o petrolão, o HSBC, a carga de impostos, a sonegação de impostos,a reforma tributária, a reforma agrária, os Assassinos Econômicos, os Blog sujos, o PIG, as Privatizações, a privataria, a Lava-Jato, a Satiagraha, o Banestado,  o basômetro, o impostômetro, É tudo um assunto só!...





A dívida pública brasileira - Quem quer conversar sobre isso?

Escândalo da Petrobrás! Só tem ladrão! O valor de suas ações caíram 60%!! Onde está a verdade?


A revolução será digitalizada (Sobre o Panamá Papers)


O tempo passa... O tempo voa... E a memória do brasileiro continua uma m#rd*


As empresas da Lava-jato = Os Verdadeiros proprietários do Brasil = Os Verdadeiros proprietários da mídia.

Desastre na Barragem Bento Rodrigues <=> Privatização da Vale do Rio Doce <=> Exploração do Nióbio



Trechos do Livro "Confissões de um Assassino Econômico" de John Perkins 

Meias verdades (Democratização da mídia)

Spotniks, o caso Equador e a história de Rafael Correa.

O caso grego: O fogo grego moderno que pode nos dar esperanças contra a ilegítima, odiosa, ilegal, inconstitucional e insustentável classe financeira.


UniMérito - Assembleia Nacional Constituinte Popular e Ética - O Quarto Sistema do Mérito 

Jogos de poder - Tutorial montado pelo Justificando, os ex-Advogados Ativistas
MCC : Movimento Cidadão Comum - Cañotus - IAS: Instituto Aaron Swartz

TED / TEDx Talks - Minerando conhecimento humano

O que tenho contra banqueiros?! Operações Compromissadas/Rentismo acima da produção

Uma visão liberal sobre as grandes manifestações pelo país. (Os Oligopólios cartelizados)

PPPPPPPPP - Parceria Público/Privada entre Pilantras Poderosos para a Pilhagem do Patrimônio Público



As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar

Foi o "Cirão da Massa" que popularizou o termo "Tattoo no toco"

A minha primeira vez com Maria Lúcia Fattorelli. E a sua?

As aventuras de uma premiada brasileira! (Episódio 2016: Contra o veto da Dilma!) 

A mídia é o 4° ou o 1° poder da república? (Caso Panair, CPI Times-Life)

O Mercado de notícias - Filme/Projeto do gaúcho Jorge Furtado

Quem inventou o Brasil: Livro/Projeto de Franklin Martins (O ex-guerrilheiro ouve música)

Eugênio Aragão: Carta aberta a Rodrigo Janot (o caminho que o Ministério público vem trilhando)


Luiz Flávio Gomes e sua "Cleptocracia"



Comentários políticos com Bob Fernandes. 

Quem vamos invadir a seguir (2015) - Michel Moore


Ricardo Boechat - Talvez seja ele o 14 que eu estou procurando...

Melhores imagens do dia "Feliz sem Globo" (#felizsemglobo)

InterVozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social

Sobre Propostas Legislativas:

A PLS 204/2016, junto com a PEC 241-2016 vai nos transformar em Grécia e você aí preocupado com Cunha e Dilma?!

A PEC 55 (antiga PEC 241). Onde as máscaras caem.

Em conjunto CDH e CAE (Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Assuntos Econômicos)

Sugestão inovadora, revolucionária, original e milagrosa para melhorar a trágica carga tributária brasileira.


Debates/Diálogos:

Debate sobre Banco Central e os rumos da economia brasileira...

Diálogo sobre como funciona a mídia Nacional - Histórias de Luiz Carlos Azenha e Roberto Requião.

Diálogo sobre Transparência X Obscuridade.

Plano Safra X Operações Compromissadas.

Eu acuso... Antes do que você pensa... Sem fazer alarde...talvez até já tenha acontecido...


Depoimento do Lula: "Nunca antes nesse país..." (O país da piada pronta)
(Relata "A Privataria Tucana", a Delação Premiada de Delcidio do Amaral e o depoimento coercitivo do Lula para a Polícia Federal)


Desastre em Mariana/MG - Diferenças na narrativa.

Quanto Vale a vida?!

Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF - É tudo um assunto só!


Ajuste Fiscal - Trabalhadores são chamados a pagar a conta mais uma vez

Resposta ao "Em defesa do PT" 

Sobre o mensalão: Eu tenho uma dúvida!


Questões de opinião:

Eduardo Cunha - Como o Brasil chegou a esse ponto?




Sobre a Ditadura Militar e o Golpe de 64:

Dossiê Jango - Faz você lembrar de alguma coisa?


Comissão Nacional da Verdade - A história sendo escrita (pela primeira vez) por completo.


Sobre o caso HSBC (SwissLeaks):

Acompanhando o Caso HSBC I - Saiu a listagem mais esperadas: Os Políticos que estão nos arquivos.


Acompanhando o Caso HSBC II - Com a palavra os primeiros jornalistas que puseram as mãos na listagem.


Acompanhando o Caso HSBC III - Explicações da COAF, Receita federal e Banco Central.



Acompanhando o Caso HSBC V - Defina: O que é um paraíso fiscal? Eles estão ligados a que países?


Acompanhando o Caso HSBC VI - Pausa para avisar aos bandidos: "Estamos atrás de vocês!"... 


Acompanhando o Caso HSBC VII - Crime de evasão de divisa será a saída para a Punição e a repatriação dos recursos


Acompanhando o Caso HSBC VIII - Explicações do presidente do banco HSBC no Brasil

Acompanhando o Caso HSBC IX  - A CPI sangra de morte e está agonizando...

Acompanhando o Caso HSBC X - Hervé Falciani desnuda "Modus-Operandis" da Lavagem de dinheiro da corrupção.



Sobre o caso Operação Zelotes (CARF):

Acompanhando a Operação Zelotes!


Acompanhando a Operação Zelotes II - Globo (RBS) e Dantas empacam as investigações! Entrevista com o procurador Frederico Paiva.



Acompanhando a Operação Zelotes IV (CPI do CARF) - Apresentação da Polícia Federal, Explicação do Presidente do CARF e a denuncia do Ministério Público.

Acompanhando a Operação Zelotes V (CPI do CARF) - Vamos inverter a lógica das investigações?

Acompanhando a Operação Zelotes VI (CPI do CARF) - Silêncio, erro da polícia e acusado inocente depõe na 5ª reunião da CPI do CARF.

Acompanhando a Operação Zelotes VII (CPI do CARF) - Vamos começar a comparar as reportagens das revistas com as investigações...

Acompanhando a Operação Zelotes VIII (CPI do CARF) - Tem futebol no CARF também!...

Acompanhando a Operação Zelotes IX (CPI do CARF): R$1,4 Trilhões + R$0,6 Trilhões = R$2,0Trilhões. Sabe do que eu estou falando?

Acompanhando a Operação Zelotes X (CPI do CARF): No meio do silêncio, dois tucanos batem bico...

Acompanhando a Operação Zelotes XII (CPI do CARF): Nem tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser...

Acompanhando a Operação Zelotes XIII (CPI do CARF): APS fica calado. Meigan Sack fala um pouquinho. O Estadão está um passo a frente da comissão? 

Acompanhando a Operação Zelotes XIV (CPI do CARF): Para de tumultuar, Estadão!

Acompanhando a Operação Zelotes XV (CPI do CARF): Juliano? Que Juliano que é esse? E esse Tio?

Acompanhando a Operação Zelotes XVI (CPI do CARF): Senhoras e senhores, Que comece o espetáculo!! ("Operação filhos de Odin")

Acompanhando a Operação Zelotes XVII (CPI do CARF): Trechos interessantes dos documentos sigilosos e vazados.

Acompanhando a Operação Zelotes XVIII (CPI do CARF): Esboço do relatório final - Ainda terão mais sugestões...

Acompanhando a Operação Zelotes XIX (CPI do CARF II): Melancólico fim da CPI do CARF. Início da CPI do CARF II

Acompanhando a Operação Zelotes XX (CPI do CARF II):Vamos poupar nossos empregos


Sobre CBF/Globo/Corrupção no futebol/Acompanhando a CPI do Futebol:

KKK Lembra daquele desenho da motinha?! Kajuru, Kfouri, Kalil:
Eu te disse! Eu te disse! Mas eu te disse! Eu te disse! K K K


A prisão do Marin: FBI, DARF, GLOBO, CBF, PIG, MPF, PF... império Global da CBF... A sonegação do PIG... É Tudo um assunto só!!



Revolução no futebol brasileiro? O Fim da era Ricardo Teixeira. 




Videos com e sobre José Maria Marin - Caso José Maria MarinX Romário X Juca Kfouri (conta anonima do Justic Just ) 





Do apagão do futebol ao apagão da política: o Sistema é o mesmo



Acompanhando a CPI do Futebol - Será lúdico... mas espero que seja sério...

Acompanhando a CPI do Futebol II - As investigações anteriores valerão!

Acompanhando a CPI do Futebol III - Está escancarado: É tudo um assunto só!

Acompanhando a CPI do Futebol IV - Proposta do nobre senador: Que tal ficarmos só no futebol e esquecermos esse negócio de lavagem de dinheiro?!

Acompanhando a CPI do Futebol VII - Uma questão de opinião: Ligas ou federações?!

Acompanhando a CPI do Futebol VIII - Eurico Miranda declara: "A modernização e a profissionalização é algo terrível"!

Acompanhando a CPI do Futebol IX - Os presidentes de federações fazem sua defesa em meio ao nascimento da Liga...

Acompanhando a CPI do Futebol X - A primeira Liga começa hoje... um natimorto...

Acompanhando a CPI do Futebol XI - Os Panamá Papers - Os dribles do Romário - CPI II na Câmara. Vai que dá Zebra...

Acompanhando a CPI do Futebol XII - Uma visão liberal sobre a CBF!

Acompanhando a CPI do Futebol XIII - O J. Awilla está doido! (Santa inocência!)

Acompanhando a CPI do Futebol XIV - Mais sobre nosso legislativo do que nosso futebol


Acompanhando o Governo Michel Temer

Acompanhando o Governo Michel Temer I


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